domingo, 16 de junho de 2013

TUE Mafersa (Atual 1700 da CPTM)

Olá, caríssimos usuários e leitores!
É com enorme prazer que venho postar mais desenhos meus com um pouquinho da história de uma série de trem urbano da CPTM.
Trago para vocês o nosso amado Mafersa, o trem mais veloz de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Vamos acompanhar mais uma história e desenhos de mais um trem histórico.
Esse é o Mafersa ER 700 em sua companhia de origem em São Paulo, a CBTU (Companhia Brasileira de
Trens Urbanos).

Ele acompanhava a série 700 e circulava com 8 carros.
Em 1987 a empresa de nome Mafersa construiu essa máquina, que foi capaz de alcançar além da
necessidade urbana, a velocidade capaz de suprir as demandas de São Paulo. Possui forte arrancada e velocidade sem igual na cidade.
A maioria das unidades construídas foi para a Supervia (Companhia Carioca), os outros ficaram em
São Paulo.

Esse é o Mafersa ER 700 com o padrão da CPTM, no início dos anos 90 a CBTU deixara o Mafersa para a
companhia, ele estava em certo desgaste. Ele necessitava de melhoras nos motores, no sistema de freios e no seu mecanismo.
Já foi vítima de um acidente com uma unidade da série 1100 da CPTM próximo a estação Vila Clarice, mas está cheio de força por aí circulando com unidades restantes, ocupando o serial de 1700 e com um lindo limpa-trilho.

Este é o Mafersa com padrão secundário da CPTM, já com numeração de 1700.

Esse é o Mafersa 1700 com o padrão metropolitano da CPTM.

Ele passou por uma revisão geral e circula até os dias de hoje com esse mesmo padrão.
Ele é sempre lembrado pelos usuários por ser o mais forte e mais rápido trem de aço inoxidável, chegou a fazer parte da antiga linha D da CPTM (Atual Linha 10 Turquesa), mas nunca saiu de sua linha padrão, a atual linha 7 Rubi - antiga Linha A da CPTM.
Na linha 7 Rubi ele ainda segue com seus 8 carros, mas na extensão operacional ele segue com apenas 4 em composição.

Este é o Mafersa ER 700 com padrão da companhia carioca Supervia hoje, notem a alteração de engate.
Hoje na Supervia desde quando ele foi CBTU-RJ ele segue o serial ER 700.

Esse é o Mafersa 1700 em padrão atual da CPTM.

Sendo ainda fictício, penso nos boatos de que ele seria reformado, não se sabe ainda se ele será
apenas revisado ou modernizado (troca de máscara).
Mas pessoalmente eu não concordaria em mudanças de sua máscara histórica que marcou a cidade
paulista. Ele não é bonito com apenas o padrão atual?
Essa é mais uma postagem que dedico aos usuários que gostam da CPTM, aos admiradores e apreciadores dos trens da companhia e aos amantes ferroviários de todo o Brasil.
Logo mais vou postar mais desenhos de outros trens urbanos com mais um pouquinho da história deles.
A próxima postagem tratará do trem que costumo chamar de Cobrasma Santa Matilde, o atual série ER 800 da CBTU e da RFFSA.

DADOS TÉCNICOS DO MAFERSA
Estrutura: Aço Inox
Fabricante: Mafersa
Ano de Fabricação: 1987
Origem: Brasil
Ano de Operação: 1987
Portas: 8 por carro
Linhas Operadas: 7 Rubi e 10 Turquesa
Linha Operando: 7 Rubi
Composição: 4 carros e 8 carros

TUE Budd Mafersa (Atual 1600 da CPTM)

Olá, queridos usuários e leitores!
É com grande prazer que venho mais uma vez ao blog postar mais desenhos meus do Budd Mafersa, este que eu chamo de Budd Mafersa geração 2.
A única diferença do anterior é sua máscara que é tampada - sem a porta do meio, ele também tem duas novas portas externas e laterais para facilitar operação para o maquinista igual a última fase do Budd Mafersa 1400 da CPTM.
Vamos enfim conhecer um pouco dele e ver os desenhos.

Esse é o Budd Mafersa 600 da RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima), são composições novas depois dos atuais 1400 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Algumas composições da série 600 estavam prontas para serem destinadas ao Rio de Janeiro, as outras que restaram ficaram em São Paulo destinadas a zona leste, adotando temporariamente a série 431.
Ele chegou a fazer parte da EFSJ (Estrada de Ferro de Santos e Jundiaí) por um brevíssimo tempo, mas ficou na RFFSA para cumprir demandas na zona leste de São Paulo.
Uma de suas histórias mais tristes é o acidente que chocou o país, acidente ocorrido em fevereiro de 1987. O famoso acidente de Itaquera, o qual muitas pessoas da época chegaram a protagonizar o desastre, sem tratar que muitas pessoas morreram nesse dia.
O acidente de Itaquera - Zona Leste de São Paulo, foi o pior da época e o mais inesquecível, já que mais de 100 pessoas morreram neste dia tão catastrófico.

Um dos Budd Mafersa série 431 recebeu revitalização e reforma facial depois de um plano de modernização, o qual não teve procedimento. Ele era o único série 431 que tinha sua máscara modificada, o famoso 'TANG' (conhecido assim pelos ferroviários).
Ele ficou similar aos trens da atual série 4400 da CPTM por obter as mesmas janelas faciais e seus faróis de sinalização idênticos, pessoalmente eu chego a chama-lo de Budd Mafersa G3 ou Budd Mafersa 'TANG'.
 O Budd Mafersa 'TANG' pode ser visto até os dias de hoje na CPTM, ocupando serial de número 1600, olhem os desenhos abaixo.

Esse é o Budd Mafersa 'TANG ' com faixas da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), cheguei a chama-lo de série 430 sendo 431, único com esta máscara.

Por incrível que pareça ele esteve fazendo parte da antiga linha D Bege da CPTM (Atual Linha 10 Turquesa da mesma companhia) obedecendo ligações da Estação da Luz até Paranapiacaba.

Este é o Budd Mafersa 'TANG' com as primeiras faixas da CPTM e entrando com série 1600 rodando com seis carros, acredito que ele teve certas melhorias ao fazer parte da companhia, deixando a CBTU.

Este é o Budd Mafersa 'TANG' com um padrão seguinte da CPTM, revisado e pronto para atender as necessidades da zona leste de São Paulo ainda com numeração de 1600 e seus seis carros.
Ocupou as linhas E e F da CPTM (Atuais linhas 11 Coral e 12 Safira da companhia).

Este é o Budd Mafersa 'TANG' com o novo padrão da CPTM, a forma da pintura é a que ele segue hoje, mesmo fora do padrão que a maioria dos trens da companhia seguem.

Este é o Budd Mafersa 'TANG' que desenhei em novo padrão da CPTM com o formato correto da pintura atual, claro que é fictícia. Mas me pergunto se o 'TANG' não seria mais bonito assim, já que o padrão metropolitano mesmo, eu nunca o vi usar.

Voltando ao Budd Mafersa série 431, as unidades estavam muito depredadas por marginalismo. Chegaram a apresentar grandes dificuldades tão mecânicas - elétricas quanto de segurança, os usuários sofriam apuros de vândalos (levavam pedradas de quem estava na via) e reclamavam cada vez mais de sua situação precária.

Este é o Budd Mafersa série 431 na fase CBTU, ocupando a atual linha 12 Safira da CPTM.

Este é o Budd Mafersa série 431 já na CPTM como 1600, passou a ocupar a atual linha 11 Coral e linha 12 Safira. Assim como na CBTU ele apresentou dificuldades no início da CPTM, ainda necessitava de melhoras motoras, mais freios e mecanismo atualizado. Claro que mesmo com o passar dos anos a companhia colocou a mão na massa, ou melhor, no aço inox.

Este é o Budd Mafersa série 1600 com padrão metropolitano da CPTM, foi feita uma revisão geral para que estivesse atualizado com a qualidade exigida pela necessidade dos usuários.

Este é o Budd Mafersa série 1600 com o padrão atual da CPTM, formato de pintura diferente da maioria dos trens atuais.

Algumas das unidades da 1600 não foram enviadas para modernização e revisão, por que não existem mais ou foram sucateadas.
Aos poucos as frotas Budd está sumindo. Depois de muito tempo de serviço prestado, a tecnologia vem com ela, o fim da frota 1600. Algo que poucos sabem: a CPTM tem contrato vigente para reforma de TODAS as unidades que ainda fazem parte do ativo circulante.
Outros estavam numa lista de trens para sucateamento, mesmo de séries distintas como a 1700.
Era para grande parte da frota Budd circular em São Paulo, mas algumas unidades estão estacionadas em alguns pátios esperando modernização que nem vai acontecer.

Essa é mais uma postagem que dedico aos usuários que gostam da CPTM, aos admiradores e apreciadores dos trens da companhia e aos amantes ferroviários de todo o Brasil.
Logo mais vou postar mais desenhos de outros trens urbanos com mais um pouquinho da história deles.
A próxima postagem tratará do atual Mafersa 1700 da CPTM, o mais veloz da companhia desde 1987 na CBTU. Acompanhem o Blog!
DADOS TÉCNICOS DO BUDD MAFERSA GERAÇÃO 2
Estrutura: Aço Inox
Fabricante: Budd Mafersa
Ano de Fabricação: 1977
Origem: Brasil
Ano de Operação: 1977
Portas: 8 por carro
Linhas Operadas: 10 Turquesa, 11 Coral e 12 Safira
Linhas Operando: 12 Safira 
Composição: 6 carros

TUE Budd Mafersa (Atual 1400 da CPTM)

 
Olá, caros queridos usuários e leitores!
Venho aqui no blog mais uma vez para postar outros de meus desenhos, dessa vez vamos conhecer
um pouquinho de mais um Budd, os que se podem chamar de Budd Mafersa.
Esses que tiveram histórias na Zona Leste e um pouquinho no ABC Paulista, algumas unidades ajudavam nos acoplamentos do Budd série 1100 da CPTM.
Bem, vejamos os desenhos.

Esse é o Budd que veio dos Estados Unidos depois daquele da EFSJ (Estrada de Ferro Santos e Jundiaí) que hoje é o 1100 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no Brasil a empresa de nome Mafersa se encarregou de terminar de construir suas unidades finais o que deu a todos chamarem de Budd Mafersa.

Sempre houve de circular com seis carros (duas composições com três) e ocupava o serial 401 estando na RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima).
Ele ocupava alguns lugares na zona leste de São Paulo, tanto em fase RFFSA quanto CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), com certeza sofreram apuros nesta região onde suas manutenções eram relaxadas.

Esse é o Budd Mafersa com faixas da CBTU, alguns ocupavam numeração similar a série 516, ele chegou a fazer parte das linhas que ligam Francisco Morato a Estação da Luz, da Estação da Luz até Paranapiacaba. Ele fazia viagens ocasionais para que tentasse equilibrar a demanda que crescia na cidade e na rede metropolitana.

Algumas unidades chegavam a se acidentar a ponto de serem sucateadas, outras são preservadas como podem ser. Logo eles estavam prontos para atenderem a zona leste da cidade de São Paulo, que tinha alta demanda e necessidade do transporte público.
Na zona leste, uma das cenas mais comuns era ver pessoas que estavam abrindo as portas do trem em movimento, subindo no alto do vagão, viajando na parte superior externa e na dianteira  do último e primeiro carro das composições correndo sério risco de vida de diversas formas:
Foram presenciados acidentes de pessoas torradas com fios de alta tensão nas catenárias;
Uma cabeça chegou a voar de cima de uma composição em vista de passageiros;
Composições esmagando pessoas nas vias;
Pessoas caindo de dentro das composições;
Pessoas que até ficavam penduradas nas 'rabeiras' das composições.
Sua segurança era ruim de várias formas, não havia uma sequer guarda em qualquer composição, o sistema mecânico segundo alguns maquinistas, eles tinham que adivinhar a velocidade do trem, especialmente quando o velocímetro parava de funcionar.
Ainda muitos passageiros eram obrigados a protagonizarem outros usuários usando drogas no primeiro carro destino a Estação de Calmon Viana, as pessoas de maior sossego não ocupavam mais lugares além do segundo carro sentido anti-horário.
Só depois no começo dos anos 90 ele passou por uma atualização, uma revisão capaz de instalar melhores sistemas motores, reforçar os freios e assim melhorar o desempenho para as conduções do passageiro e do maquinista. Tudo graças a guerreira CPTM.

Esse é o Budd Mafersa com as faixas da CPTM e com nova série 1400

Esse como os outros do mesmo serial passou por uma revisão atualizada da época, com um salão de passageiros melhorado, um pouco melhor para todos que usavam o transporte da antiga linha F da CPTM. Alguns deles chegaram a fazer extensão operacional na antiga linha A Marrom da CPTM apenas com três carros, auxiliando os de série 1700 da companhia.
Aos poucos a frota se perde e as pessoas pouco percebem, no início dos anos 90 quando a CPTM passou a assumir o comando de determinadas linhas de nossa rede metropolitana ela passou apuros com trens em situações precárias, os trens estavam decadentes, o que as pessoas diriam o que é "caindo aos pedaços".
Por fim a CPTM resolvera fazer uma revisão geral nas unidades que restavam na companhia, elas passaram a ganhar o padrão metropolitano da CPTM.

Esse é o Budd Mafersa com o padrão metropolitano da CPTM, foi feita também uma de suas penúltimas revisões, uma que melhorou ainda mais o salão de passageiros, funilaria, motores, sistema de freios e uma cabine ainda mais confortável para o maquinista.

Alguns desses Budd Mafersa chegaram a mudar sua face, tampando sua porta no meio e inserindo uma nova e pequena janela, sem que alterasse o salão, mas que aumentasse a cabine de condução.

Esse é o Budd Mafersa com uma face secundária ainda com o padrão metropolitano da CPTM, ele ganhou novas portas externas para os condutores devido a extensão da cabine.

Esse é o Budd Mafersa em sua cor atual, o novo padrão da CPTM.

Uma das últimas revisões gerais feitas nele em questão de melhorar mais foram feitas, mas com a chegada de novos trens a frota também se perde, ainda mais com possíveis faltas de peças e o canibalismo. Aos poucos ele ainda se perde, mas sua trajetória é inesquecível e ficará na memória de muitos que o conheceram.
Histórias boas, ruins, sofridas e vitoriosas.

Essa é mais uma postagem que dedico aos usuários que gostam da CPTM, aos admiradores e apreciadores dos trens da companhia e aos amantes ferroviários de todo o Brasil.
Logo mais vou postar mais desenhos de outros trens urbanos com mais um pouquinho da história deles.
Ainda mais detalhes sobre os trens Mafersa e Budd Mafersa vem chegando por aí!

 DADOS TÉCNICOS DO BUDD MAFERSA
Estrutura: Aço Inox
Fabricante: Budd/ Mafersa
Ano de Fabricação: 1976/ 1977
Origem: Brasil/ Estados Unidos
Ano de Operação: 1976
Portas: 8 por carro
Linhas operadas: 7 Rubi, 10 Turquesa e 12 Safira
Linhas Operando: 7 Rubi e 12 Safira
Composição: 3 carros e 6 carros

sábado, 15 de junho de 2013

TUE FNV (Atual 4400 da CPTM)

 Olá, caros amigos usuários e leitores!
Venho mais uma vez ao blog para postar mais desenhos, dessa vez vamos relembrar o FNV, que era também conhecido como G.E., Hollywood, Chanceller e Sukita.
Trata-se de um trem que aparentava ser fraco e velho, mas se mostrou veloz e muito capaz, apesar de balançar muito em certos trechos com suas molas.
Até os dias de hoje ele circula na Zona Leste, foi pouco modificado e muito bem preservado.
Bom, vejamos então os desenhos.
Este é o FNV em sua primeira fase facial e lateral, estando na CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) com numeração de série ER 400 circulando com seis carros.

Ele era unicamente visto na Zona Leste de São Paulo em estações como em Mogi das Cruzes - SP, no entanto outras companhias o tinham como a RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima), unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Fase RFFSA verde e branca com detalhes vermelhos e amarelos, uma das pinturas do FNV ER 400 das mais vistas no Rio de Janeiro.

Fase RFFSA do FNV ER 400, teto verde com frente amarela superior e todo azul. Acredito que foi a primeira pintura dele no Rio de Janeiro.

 Fase RFFSA do FNV ER 400 inteiro em cor verde, com um detalhe amarelo.
Vemos que o FNV passou por muitas pinturas.

 Este é o FNV ER 400 em fase RFFSA antiga que circulava em São Paulo.

Na RFFSA do Rio ele obteve uma pintura alaranjada que por conta da mesma ele foi apelidado de Sukita.Olhem a imagem abaixo.

O trem FNV ER 400 "Sukita" chegou a fazer parte de São Paulo, mas foi bem mais vista no Rio de Janeiro.
A Supervia (Companhia Carioca) chegou a te-los também, tanto que sua segunda face veio de lá e a CBTU aderiu essa ideia como no desenho abaixo.

Este é o FNV ER 400 em sua segunda face, unicamente visto no Rio de Janeiro.

Não sei dizer se esta pintura da CBTU viera de lá, mas desde essa mesma pintura ele teve o apelido de Chanceller (não sei dizer exatamente de onde veio o apelido).
Ainda sim ele acompanhava a série 400 da companhia brasileira e andava com seis carros, por vezes com apenas três. Na Supervia e na RFFSA (RJ) ele acompanhava o serial ER 400.
A empresa G.E. e por vezes a Cobrasma chegou a ajudar na preservação do FNV, mas e ele em São Paulo, como estaria?
Vejamos o desenho abaixo.

Este é o FNV ER 400 em sua última face, ele fez um grande sucesso na Zona Leste de São Paulo.

Alcançou a confiança dos usuários em agilidade e rapidez.
Essa mesma pintura também vista no Rio foi o ícone lestino de São Paulo, os usuários podiam acreditar que o trem estava melhorando. Ele continuava com seus seis carros e sua série 400.
Nem todos os FNV de São Paulo foram alterados facialmente e internamente, alguns pouquíssimos trens permaneciam com a primeira face até 1992, ano em que a CPTM começou a assumir o comando.

 Este é o FNV ER 400 original chegando a numeração 4400, único sobrevivente estando com o padrão da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Hoje ele foi reformado e de face trocada, teve revisão geral e circula com o novo padrão da CPTM (de cor vermelha).
Com esta pintura acima ele teve o apelido carinhoso de Hollywood por lembrar uma marca de cigarro americana.

 Este é o FNV ER 400 em última face já com as faixas da nova companhia e numeração 4400.

Nunca deixou seus apelidos de G.E. e Hollywood, na linha 12 Safira (Antiga linha F da CPTM) ele chegou a circular com até 9 carros (três composições de três carros), talvez fosse para tentar preencher espaço nas plataformas mais amplas da linha.
Nas linhas 11 Coral (Antiga Linha E da CPTM) e 12 Safira ele começou a dar problemas, as unidades foram espalhadas e removidas para uma breve reforma e revisão. Podia-se notar uma das unidades em Presidente Altino (Pátio de Osasco-SP), ele estava em uma revisão geral.
Resultado no desenho abaixo.

Este é o FNV 4400 em última face agora com um Limpa-Trilho.

Várias empresas se colocaram em ajudar na preservação deste fortíssimo trem, empresas como a Alstom Francesa (Antiga Mafersa do Brasil), Siemens, Bombardier, MPE, entre outras.
Ele sempre foi muito bem preservado, na primeira face e fase dele ele tinha o piso de fibra que furava com o tempo, assentos de madeira longitudinais e apresentava problemas. Com esta revisão ele ganhou assentos mais firmes na cor verde ainda longitudinais, o piso foi totalmente reforçado e passou a dar menos problemas.

Este é o FNV 4400 com o novo e atual padrão da CPTM, ele passara por testes em pinturas e revisões para sua preservação. Ele chegou a ser todo vermelho, a companhia não aprovou e neste desenho podemos ver a pintura em seu estado padrão de hoje.

Tratamos de um trem que não tem a melhor arrancada, mas tem uma velocidade capaz de avançar além da necessidade dos usuários que dependem do transporte público.
Ele é admirado por ter 48 anos de circulação em São Paulo e no Rio de Janeiro, preservado para sempre ocupar seu lugar nas nossas queridas linhas 11 e 12 da CPTM e outras no Rio (Supervia).

Essa é mais uma postagem que dedico aos usuários que gostam da CPTM, aos admiradores e apreciadores dos trens da companhia e aos amantes ferroviários de todo o Brasil.
Logo mais vou postar mais desenhos de outros trens urbanos com mais um pouquinho da história deles.

DADOS TÉCNICOS DO FNV
Estrutura: Aço Carbono
Fabricante: FNV
Ano de Fabricação 1965
Origem: Brasil
Ano de Operação: 1965
Portas: 8 por carro
Linhas Operadas: 11 Coral e 12 Safira
Linhas Operando: 11 Coral e 12 Safira
Composições: Atualmente 6 carros, mas chegou aos 9

sexta-feira, 14 de junho de 2013

TUE Budd Company (Atual 1100 da CPTM)

 Olá, caros usuários e leitores.
Trago aqui alguns de meus desenhos dos trens urbanos, tive que supervisionar cada desenho para ver se estavam aptos de serem postados.
Assim como estes eu estou com a supervisão de cada modelo para assim mesmo postar.
Junto desta postagem contarei um pouquinho da história deste trem.
 Este é o Budd Company, um série 101 da EFSJ (Estrada de Ferro Santos e Jundiaí).

Fabricado em 1957 chegou ao Brasil pelo porto de Santos - SP, ele é o primeiro trem de Aço-Inox do Brasil e de São Paulo.
Acredito que suas unidades finais foram construídas na Cobrasma, mas outras dessas unidades tiveram revisão e concerto em uma unidade da Lapa em São Paulo, onde seria uma outra empresa assumindo o comando de construção e revisão.
Suas composições creio eu que eram de três carros, não sei dizer se começaram a circular com três ou seis, creio que desde a CBTU ele esteve com seis carros em composição.
Desde a EFSJ ele passou a fazer parte da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) ainda com sua numeração de série 101.

Este é o Budd série 101 em fase CBTU.

Depois da EFSJ, a CBTU assumiu o comando das linhas de trem de subúrbio, teve com ela uma sucessora conhecida como RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima). Mas com o longo do tempo a CBTU era famosa praticamente no país inteiro, hoje ela opera em estados como Minas Gerais, Pernambuco, entre outros.
O tempo se passou e a CBTU parecia não dar conta de tanta demanda que chegara em São Paulo, a necessidade dos usuários era cada vez maior. Logo no início dos anos 90 veio a CPTM.

Este é o Budd com as faixas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Esta companhia passou a assumir o comando de determinadas linhas em 1992, linhas que hoje podemos chamar de 7 Rubi, 10 Turquesa, 11 Coral e 12 Safira. As mesmas eram conhecidas no início da CPTM como A Marrom, D Bege, E Laranja e F Violeta nesta mesma ordem.
O Budd no desenho acima foi revisado pela Mafersa, como citado no primeiro desenho ele esteve no bairro da Lapa em São Paulo. Lá é um pátio e empresa que tinha o nome Mafersa, foi a responsável pela revisão do nosso querido Budd.
Mas essa parte não termina aqui, o Budd passou por mais uma espécie de reforma.

Este é o Budd, com a cara dada pela Bombardier. Pode-se chama-lo de Budd Cobrasma Bombardier, Budd Company Bombardier ou Budd Mafersa Bombardier. Ainda sim é um 1100.

Esta é a última face do Budd até os dias de hoje, teve alguns carros-reboque que sua verdadeira face foi tapada (Hoje é notável por ele circular com seis carros).
Hoje ele presta serviços na linha 7 Rubi, chegou a prestar serviços a linha 10 Turquesa e serviços a linha 11 Coral (isso se deve ao fato de que realmente ele esteve na CPTM Estudantes estacionado, prestando serviços pela mistura de trens da época, ou até mesmo realizando testes), nunca saiu de circulação da linha 7 que seria sua linha de origem no Brasil.
Hoje desde certo tempo ele é considerado o segundo trem mais veloz da companhia, sofreu grandes apuros acidentais, tanto que a CPTM chegou a ser condenada pelo acidente com uma unidade 1700 próximo a estação Vila Clarice.
Hoje ele está aí inteirinho, quem diria que dos trens mais velhos ele ainda estaria em circulação. Alguns trens no lugar dele não circulam hoje, já ele faz história.
Uma imagem bonus abaixo.

Este é o Budd na última revisão que na verdade eu tento imaginar ele assim com o novo padrão da CPTM. Até hoje ele é visto apenas como no desenho acima, mas quem sabe a companhia não preserva ele com esta pintura...

Essa postagem eu dedico aos usuários que gostam da CPTM, aos apreciadores dos trens da companhia e aos amantes ferroviários de todo o Brasil.
Logo mais vou postar mais dos meus desenhos e um pouquinho da história deles.

DADOS TÉCNICOS DO BUDD
Estrutura: Aço Inox
Fabricante: Budd/ Mafersa
Ano de Fabricação: 1956/ 1957
Origem: Estados Unidos
Ano de Operação: 1957
Portas: 8 por carro
Linhas operadas: 7 Rubi, 10 Turquesa e 11 Coral (testes e serviços) da CPTM
Linha operando: 7 Rubi da CPTM
Composição: 6 carros